Depois de algumas semanas fermentando e maturando, finalmente ficaram prontas as duas gruits que eu comentei que havia feito neste artigo.
Como eu prometi no próprio artigo, posto aqui o resultado de uma delas.
É uma gruit do século XIV cuja receita foi resgatada pelo pessoal do Durden Park Beer Club, disponibilizada na internet pelo pessoal do movimento Gruit Ale Revival, e que leva as três ervas do gruit em uma quantidade pequena, apenas 2g de cada para uma receita de 5 litros, bem como malte Cara-Pils e Pale Ale.
Abaixo eu posto a tela do BeerSmith com a receita e links para descrição das três ervas que compõem a chamada “santíssima trindade do gruit”:
Abaixo eu posto a tela do BeerSmith com a receita e links para descrição das três ervas que compõem a chamada “santíssima trindade do gruit”:
- Mírica (Myrica Gale)
- Mil-folhas ou Aquiléia (Achillea Millefolium)
- Wild Rosemary (Rhododendron Tomentosum ou Ledum Palustre
E o resultado desta experiência ficou assim:
Essa cerveja apresentou um aroma suave, aromático e cítrico que me lembrou um pouco uma witbier, puxando um pouco mais para o coentro. Ficou bem melhor que as outras gruits que eu havia feito, mas mesmo assim ficou um pouco prejudicada no drinkability e eu diria que não seria necessariamente um "sucesso em vendas".
No entanto eu encontrei na wikipedia uma foto, que eu copio abaixo, com descrição de uma cerveja comercializada, feita por um instituto da Weihestephaner que parece ser feita a partir da mesma receita e que o autor da foto elogia bastante o drinkability e o aroma.
Na sequência postarei o resultado da outra gruit que eu fiz, baseando-me em uma receita do Randy Mosher.
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